Duas semanas antes da sexta-feira 13, o supersticioso técnico Marcelo Altino, recém-demitido do Náuas, desfilava pelas ruas e avenidas de Rio Branco vestido de camiseta e bermuda da cor branca.
Sempre bem alinhado, ele ainda abusava do uso de uma bolsa a tiracolo, mas de cor preta. Convidado a falar a reportagem de O Rio Branco sobre sua passagem pelo Náuas de Cruzeiro do Sul, ele não pensou duas vezes e com sotaque de carioca de bon vivant abriu o verbo, mas de forma educada.
De acordo com ele, o time não teria levado sorte durante a primeira partida e quando achava que o time iria vencer na competição, houve o empate diante do Vila Aurora (MT), assim complicando a sua permanência no clube.
O treinador se defende das criticas e diz que as mudanças realizadas na partida do último domingo contra o time matogrossense foram necessárias, pois Nilton Goiano sentiu um problema clínico e os jogadores Leonardo e William sentiram o fator físico.
Questionado a respeito de suas declarações aos críticos de seu trabalho, ele isenta a crônica esportiva da capital acreana, mas não esconde que elas eram direcionadas a alguns membros da mídia cruzeirense que, segundo ele, não conhecem o dia-a-dia dentro do Náuas. Altino se reportava ao fato de ter barrado alguns jogadores na estreia que, segundo ele, não estavam focados no clube, sem divulgar nomes.
O técnico elogia o tratamento dado a ele pelo presidente do Náuas Edvan Marques, mas não esqueceu o fato de ter sido hostilizado por meia dúzia de torcedores. O treinador finalizou a conversa desejando sorte ao técnico Fernando César, o Neneca, segundo ele, um treinador competente, que conhece bem o grupo de jogadores do Náuas e com chances reanimar a equipe rumo uma classificação de segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série D.
Fonte: oriobranco.net
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